A Penseira


Dumbledore:"Eu uso a Penseira. Uma pessoa simplesmente drena o excesso de pensamentos da sua mente, derrama-os na bacia, e examina-os a seu prazer. Torna-se mais fácil detectar padrões e ligações, quando tomam esta forma, compreendes?"
Harry: "Queres dizer... que essa coisa são os teus pensamentos?"
Dumbledore: "Com certeza."
— Albus Dumbledore para Harry Potter

A Penseira é um objeto para rever memórias. Elas podem assim ser vistas de um ponto de vista não-participante. do ponto de vista de uma terceira pessoa. 

Sabem aqueles momentos em que questionamos tudo e mais alguma coisa?
Quando até as nossas fundações se sentem abaladas?
Estes dias têm sido exactamente assim.
Hoje de manhã precisei de ir apanhar ar, e no caminho dei por mim a escreve mentalmente aqui, e ao dar por isso sorri por dentro. Penso sempre neste blogue quando fico confusa.
Lembram-se do Dumbledore e da sua Penseira? quando procurei o significado encontrei o que trancrevi acima, fez-me todo o sentido.
Quando os pensamentos se atropelam na minha cabeça tão alto que já nem consigo sentir, venho a correr para aqui.

Tenho baseado a minha "sobrevivência" emocional, numa série de pressupostos. Encontrei uma narrativa que me deu um sentido para continuar.
Essa narrativa baseia-se no pressuposto de que as grandes crises são também oportunidades de crescimento e que a alma sabe sempre o melhor caminho. Mas também se baseia numa consideração muito pragmática que me chegou através das constelações familiares de "fazer o melhor possível com aquilo que resta"

E resta muito. Só não sei exatamente o que é neste caso fazer o melhor possivel.
Ás vezes parece que nada alguma vez será suficiente. Outras vezes parece que tudo tem o seu tempo.
O primeiro acontece quando tento sentir com a cabeça, o segundo quando sinto como orgão certo, o coração. 

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