Dia 5 - ... por cada para quê o Tomé vive!

Para serem recordadas as coisas têm que ter peripécias... 
A Tomévana não se pode queixar... 
Depois de a comprarmos na sexta, quando viemos para baixo ficámos sem gasóleo... por sorte mesmo a uns metros da estação de serviço na auto-estrada. 
Ufa não é? Pois. Só que fomos buscar gasóleo e a caravana não andava na mesma, por muito que se desferrasse, por muito que se tentasse. 
Caravana volta para o vendedor para ver o que se passa. E eu super infeliz porque achei que estava avariada. 
Finalmente descoberto o mistério... tínhamos posto o gasóleo no depósito das àguas limpas! 
Não andava porque continuava sem combustível. 

Resultado: gasóleo retirado, esperando que os depósitos bem lavadinhos não nos deixem a cheirar esquisito depois do banho. Tomévana finalmente em Lisboa, com a ajuda preciosa do Artur Lacerda.

Quando a fui buscar à Graça hoje, estava tão nervosa que mal conseguia respirar, fui buscar a Bianca à escola cheia de medo que ela não gostasse... A seguir fui até Alcântara para mostrar ao Isac. Completamente aprovada pelos dois, pela Sofia, pela Irina e o Alex, que também são muito importantes nesta história. 

Sinto-me nas nuvens e quero dormir nela pela primeira vez já este fim de semana! 
Tem sido dificil, mas tem também sido incrivel. E sem dúvida que o Tomé tem sido uma inspiração para nos superarmos. Há momentos em que parece tudo sem sentido, mas depois há estes em que tudo parece encaixar mesmo certinho. 

E vou buscar as palavras da Sara:
Fatima, mais do que "porquê?", para mim a pergunta que se impõe é "para quê?". Para que é que o Tomé morreu? Ou seja, o que é que a sua morte nos pode dizer, ensinar, transformar? O que é que a sua morte nos pode fazer melhorar, crescer, construir, consciencializar? Para quê? Para que fim? Porque em vão nao foi de certeza! 
Cada um encontrará a sua razão, o seu "para quê". Isto pode soar mto mal mas...se o Tomé nao tivesse morrido, tvz não existisse agr um blog, tvz não existisse agr um projecto de valor, tvz não existisse uma vontade de construir coisas, de despertar e abanar consciências! O Tomé morreu para que eu possa fazer isto, o Tomé morreu para que eu possa aprender aquilo, o Tomé morreu para q eu pudesse mudar de direcção, o Tomé morreu para q eu me tornasse melhor e maior, o Tome morreu para me empurrar para sítios onde nunca tinha ousado ir, o Tomé morreu para me fazer questionar e para não me deixar acomodar, etc etc etc... 
Os "para quês" podem ser infindáveis e podem ir-se alterando ao longo da vida. Numa coisa acredito: em cada "para quê" que se descobre, o Tomé vive! Bom, esta é só a minha opiniao...a opiniao de alguem q ainda anda à procura do "para quê" de outras mortes e de outros Tomés... 😉 



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