"Como sabemos se os vivos não estão mortos e os mortos vivos" Euripedes 480 a.C.


"Como sabemos se os vivos não estão mortos e os mortos vivos" Euripedes  480 a.C.

A morte esteve presente na minha vida desde muito cedo. Sempre tive um misto de fascinio e pavor.
Agora o fascinio sobrepos-se totalmente ao medo e tem sido uma descoberta fascinante.
Já sabia alguma coisa sobre EQMs (refere-se a um conjunto de visões e sensações frequentemente associadas a situações de morte iminente), mas nunca senti necessidade de aprofundar, estava a perder coisas muito interessantes. Partilho convosco uma pequena parte do que encontrei.


"As pessoas que viveram o fenômeno relatam, geralmente, uma série de experiências comuns, descritas nos estudos de Elizabeth Kubler-Ross (1967) e Raymond Moody (1975), tais como:
  • um sentimento de paz interior;
  • a sensação de flutuar acima do seu corpo físico;
  • a impressão de estar em um segundo corpo, distinto do corpo físico;
  • a percepção da presença de pessoas à sua volta;
  • a visão de seres espirituais;
  • visão de 360º;
  • sensação de que o tempo passa mais rápido ou mais devagar;
  • ampliação de vários sentidos;
  • a sensação de viajar através de um túnel intensamente iluminado no fundo ("experiência do túnel").
Após a experiência de quase morte, muitas pessoas declaram terem alterado seus pontos de vista em relação ao mundo e às outras pessoas. As mudanças comportamentais geralmente são significativamente positivas, e o principal fator para a mudança é a perda do medo da morte (tanatofobia). Em geral, a pessoa diz enxergar o mundo de maneira mais vívida, ser inundada por sentimentos de bondade e amor ao próximo, ter vontade de ajudar os necessitados, sentir abertura a uma forma de religiosidade não dogmática e a crenças orientais como a reencarnação, aceitar-se mais e aceitar mais os outros, perder o sentido de importância do ego e se preocupar menos com as opiniões dos outros. Essas pessoas alegam que passaram a valorizar mais as suas vidas e as dos outros, reavaliaram os seus valores, a ética e as prioridades habituais e tornaram-se mais serenas e confiantes."  Fonte: Wiki

Não foi encontrada, apesar de todos os eforços dos céticos, nenhuma explicação "científica" que cubra todos os aspetos desta experiência.

De "The Light Beyond" de Raymond Moody, um médico, psicólogo e filósofo que investiga hà mais de 40 anos as Experiências de Quase Morte (EQM).

Descrição de um homem de negócios intransigente e racional, que sofreu uma EQM durante uma paragem cardíaca aos sesente e dois anos.
"A primeira coisa que vi ao acordar no hospital foi uma flor, e chorei. Por incrível que pareça eu nunca tinha visto verdadeiramente uma flor antes de regressar da morte. Uma coisa importante que aprendi quando morri foi que fazemos todos parte de um grande universo vivo. Se julgamos que podemos ofender outra pessoa ou outro ser vivo sem nos ofendermos a nós mesmos, estamos tristemente eganados. Agora olho para uma floresta ou uma flor ou um pássaro, e digo: 'Aquilo sou eu, é uma parte de mim' Estamos todos ligados com todas as coisas e se enviarmos amor para essas ligações seremos felizes." 

Paciente para o amigo médico que acabou de o reanimar:  "Carl nunca mais me faças isso." e mais tarde a explicação "Fiquei furioso porque me trouxeste de volta à morte e não à vida"

Como seria a vida se fosse vivida sem medo da morte?


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