Conheci vagamente o Tomé na Marcha Contra a Monsanto e fiquei logo com aquele sorriso marcado e com o coração mais alegre (porque a alegria contagia). Passado um tempo pude conhece-lo melhor e, um dia, ele e a mãe foram mostrar-me espaços novos em Lisboa que eu não conhecia. Estava a conversar com o Tomé sobre isso e como me sentia tão afastada desse mundo, meio labrega e com vontade de voltar a explorar a noite lisboeta. Ele saiu-se com a resposta mais maravilhosa que podia sair da boca de um adolescente: "Se quiseres podes vir um dia sair comigo e os meus amigos.." Respondi-lhe que achava que os amigos dele não iam ter pachorra para andar a sair com uma cota. E mais uma vez fez-me sorrir: "Se calhar tu é que não vais ter pachorra para andar com um grupo de putos." O certo é que das vezes em que o encontrei casualmente ele veio ter connosco, deixou os amigos ali um bocado sozinhos e ficámos longamente à conversa. É que há pessoas que não têm idade nem tempo.

Ma Bhumi

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